A orelha em abano afeta em torno de 2 a 5% da população do mundo, índice considerado pequeno, mas que afeta a qualidade de vida de quem sofre com isso. A alteração é caracterizada por um problema na estrutura da cartilagem da orelha que, em vez de ser posicionada rente ao crânio, fica afastada.
Tem origem genética e torna-se mais aparente com o desenvolvimento da criança, especialmente em meninos, que usam o cabelo curto.
O objetivo da otoplastia (5ª cirurgia mais realizada no Brasil) é corrigir as alterações estéticas do formato da orelha, deixando-a com aparência natural e harmoniosa, sem os estigmas da orelha em abano ou até mesmo sem as marcas da cirurgia.
Até os 7 anos de idade, a orelha atinge um tamanho bem próximo ao de adulto, sendo recomendado este tipo de operação após essa idade. Também é muito comum realizar a otoplastia em adolescentes e adultos.
A otoplastia oferece resultados quase imediatos, visíveis tão logo os curativos que sustentam o novo formato do ouvido são removidos. Como a orelha posiciona-se permanentemente próxima à cabeça, as cicatrizes cirúrgicas são escondidas atrás da orelha ou em suas dobras naturais.